Escrever é corta fundo o peito, tão fundo, que no abrir encosta-se na alma. O ato como navalha afiada faz da palavra uma autópsia, expondo muito mais que as vísceras, expõe a face nua, a carne recém aberta, feridas, lembranças e todas as alegrias. Escrever é purgar culpas, desenhar medos, omitir desejos, revelar segredos, escrever é ser,
simplesmente ser, sem dó ou piedade. Ser na pura acepção da palavra, questão semântica e romântica, sintaxe existencial.
Patrícia - 43 anos - Rio de Janeiro
simplesmente ser, sem dó ou piedade. Ser na pura acepção da palavra, questão semântica e romântica, sintaxe existencial.
Patrícia - 43 anos - Rio de Janeiro